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A tecnologia desenvolvida pela BioAcids Tech permite maior controle de fermentação, tornando o processo em um processo contínuo verdadeiro, o que resulta em maior economia de utilidades, redução no número de etapas do processo e redução no uso de antibióticos. O processo desenvolvido pela BioAcids Tech utiliza menos energia na produção de etanol. Todos esses fatores resultam em ganhos expressivos no custo de produção com aumento da margem de lucro do produtor.

É um produto base e possui o seu processo de produção bem estabelecido. O processo de produção de ácido lático por via fermentativa é um dos processos mais eficientes em termos de rendimento em massa com valores próximos a 98%. O mercado mundial de ácido lático é de 1960 kton e US$ 3,82 bilhões. A principal aplicação do ácido lático está na indústria de alimentos sendo um conservante natural e biodegradável. Entre suas propriedades principais estão a extensão do tempo de prateleira, fortificação com cálcio, magnésio e zinco, redução de sódio, auxiliar de sabor e estabilização de balas e confeitos e emulsificante. O ácido lático tem uma aplicação que tem crescido com diversas aplicações (embalagens, implantes) que é a produção de PLA, ácido polilático. O PLA é um polímero com propriedades físicas semelhantes ao polipropileno, porém biodegradável. A indústria automobilística tem utilizado PLA no lugar do PP (10% do peso de um automóvel) em carros de topo de linha. O PLA tem um valor bem maior do que o PP, mas à medida que seu uso se populariza a tendência é que a sua produção reduza o seu preço. A tecnologia desenvolvida pela BioAcids Tech Brasil para a produção de ácido lático garante o mesmo rendimento dos processos convencionais, mas com produtos de maior pureza e menor custo.

É totalmente miscível com a água e alguns solventes orgânicos. O ácido propiônico ocorre naturalmente como produto da fermentação de diversas matérias primas e está disponível também na forma de ésteres em óleos essenciais. O ácido propiônico também pode ser produzido por rota química a partir de etileno e CO. O ácido propiônico é um ácido com aplicações como conservante em alimentação animal e humana. É um intermediário de reação utilizado na produção de produtos farmacêuticos, defensivos agrícolas e solventes. É usado também na produção de ésteres, Vitamina E e na produção de flavorizantes na indústria de alimentos. O ácido propiônico é utilizado como intermediário também na produção de um tipo particular de termoplástico, o acetato/propionato de celulose. Em todos os mercados onde o ácido propiônico participa há tendências de crescimento no seu consumo. Acredita-se que o mercado de ácido propiônico seja de US$ 1,53 bilhões. Acredita-se que o aumento da demanda virá da indústria agrícola visto que o ácido propiônico é usado para controlar o crescimento de fungos em grãos além de proteger vários produtos agrícolas de infestações por bactérias. A tecnologia de produção de ácido propiônico desenvolvido pela BioAcids Tech obtém rendimentos iguais ou maiores do que os processos convencionais além de entregar um produto de maior pureza.

É utilizado principalmente na indústria de bebidas (indústria de alimentos). Em 2020 o seu mercado foi de aproximadamente US$ 750 milhões. Além disso, o ácido fumárico é uma plataforma para a produção de muitos produtos químicos e na produção de polímeros. O mercado de ácido fumárico está bem divido em três partes, cada uma com cerca de 1/3 do total. O ácido fumárico é utilizado na indústria de alimentos, farmacêutica e de cosméticos. Outras aplicações incluem a produção de resinas e tintas. A tecnologia desenvolvida pela Bio Acids Tech produz o ácido fumárico de forma sustentável e com rendimentos superiores aos obtidos pela indústria convencional.

Tem aplicações em polímeros como SBR latex (mistura de latex com copolímero de estireno butadieno carboxilado), uma vez que o ácido itacônico tem uma alta força adesiva, pode adicionar força de tensão (ou tensil) ao material e resistência à umidade. O mercado global de ácido itacônico deve atingir um valor de US$ 102,3 milhões em 2022. A principal insumo para a produção de ácido itacônico por via fermentativa a partir de cana de açúcar.

É um penta hidroxi monoácido carboxílico derivado da glicose e tem aplicações nas áreas médicas, de alimentos, de cosméticos, industrial. É um ácido fraco, não tóxico e não corrosivo. O crescimento do mercado tem sido constante nos últimos anos sendo de US$ 50M em 2017 e acredita-se que será de US$ 1B em 2027. O principal uso do ácido glucônico é na indústria de alimentos como acidulante. Uma das vias industriais de produção ácido glucônico a partir de glicose é pela oxidação com HNO3, o que gera uma quantidade substancial de rejeitos de custo alto de tratamento. Há em curso várias tentativas de desenvolvimento de processos alternativos que visam, entre outras razões, diminuir a quantidade de rejeitos tóxicos gerados em sua produção, como por exemplo com o uso de eletroquímica com conversões de 98% e seletividade combinada a ácido glucárico e ácido glucônico de 98%.

Subprodutos importantes do ácido glucônico incluem sais de sódio, potássio, cálcio, magnésio e outros metais alcalinos e alcalino terrosos. O mais comum desses sais é o sal de sódio. O gluconato de sódio é um sólido (branco) com alta solubilidade em água. O gluconato de sódio é largamente utilizado na indústria têxtil (tingimento), de impressão (jornais e livros) e tratamento de superfícies metálicas e sobretudo na indústria da construção civil como retardante e plastificante de concreto. Cerca de 91% do uso do gluconato de sódio requer grau industrial. É usado como agente complexante, agente de limpeza superficial de aços, agente de limpeza de vidro (garrafas e recipientes), e como agente complexante nas indústrias de cimento, de metalização e de pigmentação de alumina. O mercado em 2016 era de 100kton com expectativa de crescimento de 11% ao ano. No Brasil o gluconato de sódio e o ácido glucônico são utilizados como retardadores de pega de cimento na indústria de petróleo. Outros sais de ácido glucônico incluem gluconato de cálcio, sais de zinco, cobre, ferro e potássio e gluconato delta lactona.

Também chamado ácido sacárico, é um diácido obtido pela oxidação de glicose (junto com o ácido glucônico). Na sua forma mais antiga de preparação, o ácido glucárico (e também do ácido glucônico) é por oxidação da glicose com ácido nítrico, HNO3, um ácido mineral bastante agressivo ao meio ambiente. A tecnologia desenvolvida pela Bio Acids Tech para a produção de ácido glucárico, além de não usar produtos agressivos ao meio ambiente tem rendimentos maiores do que os convencionais. O mercado de aplicações do ácido glucárico inclui o mercado de detergentes, alimentos, inibidores de corrosão e em processos de degelo (em vias públicas, aeroportos, etc). Estima-se que em 2024 o mercado de ácido glucárico deve ser de US$ 440 milhões.

É um aminoácido polar básico muito utilizado em nutrição animal, sobretudo de aves e suínos. O Brasil é um grande produtor de lisina. A maior parte de sua produção é exportada para a América Latina, mas recentemente uma expansão de produção visa alcançar os mercados a América do Norte, Europa e Ásia. O aumento do consumo de proteína animal resultante do aumento da afluência da população, sobretudo na China e Índia, tem levado à um aumento considerável no consumo de aminoácidos. O mercado mundial de aminoácidos era de 1 milhão de toneladas em 2007 tendo aumentado para 6,2 milhão de toneladas em 2013 e estima-se que atinja 10,1 milhão de toneladas em 2022, um crescimento anual de 5,6%.

É utilizado sobretudo como acidulante na indústria de alimentos e, também, na indústria farmacêutica. O mercado de ácido cítrico é estimado em US$ 3,83 bilhões em 2025. O mercado de ácido cítrico está bastante concentrado em grandes empresas. A tecnologia desenvolvida pela BioAcids Tech para a produção de ácido cítrico garante um rendimento igual ou maior aos métodos convencionais, mas com maior pureza.